
- actualizações irrelevantes frequentes: ninguém está interessado em quantos ovos descobrimos na quinta do Farmville ou se estamos muito afectados por estar a chover.
- conteúdo político ou religioso: se usarmos a rede social para veicularmos as nossas convicções mais profundas, há uma grande probabilidade de virmos a chocar frontalmente com as convicções mais profundas de outrem. A regra de ouro é: se o tema pode azedar um jantar de amigos, também pode azedar o Facebook.
- escrever palavras vulgares ou de teor racista: obviamente. Para além do choque directo sobre nós mesmos, ninguém quer que os seus outros amigos pensem que também andamos com pessoas que só sabem escrever palavrões...
- maior experiência facebookiana: à medida que mais e mais pessoas se juntam à gigantesca rede social, também mais e mais pessoas participam menos (e de forma diferente) na mesma. Tomar consciência de que partilhamos tanta coisa com tanta gente faz-nos desejar limitar a lista de “amigos” aos... nossos amigos.
- e finalmente, a razão pela qual somos apagados da lista de “amigos” de alguém pode não ter absolutamente nada a ver com algo que se passou dentro do Facebook, mas sim na vida real. Sim, esta última ainda continua a existir...
As vantagens das redes sociais continuam a ultrapassar largamente as desvantagens. Certo, a privacidade é reduzida, é tudo algo alienante, existe sempre um certo grau de artificialidade, e há sempre o risco de um golpe inesperado como o de sermos “desamigados” por alguém. Mas o Facebook pode ser fonte de notícias, de divertimento, e de descobrimento e contacto com aqueles de quem gostámos e gostamos.
Agora só preciso de descobrir o que fiz de errado para que a minha ex-amiga me apagasse da sua parede.
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